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Os 9 mandamentos do novo normal.

Foto do escritor: Kar DyleKar Dyle

Atualizado: 18 de nov. de 2023

Na minha empresa era regra desligar o celular para participar de uma reunião, devíamos prever todas as alternativas de abordagem e ter uma resposta para cada situação. Hoje quase todas as reuniões acontecem mediante um aplicativo do celular, as situações são tão imprevistas que as opções conhecidas não servem mais. Aprendemos a improvisar, a sugerir alternativas sem medo. Sabemos que nossos clientes estão desesperadamente tentando pensar fora da caixa, então os ajudamos nesse processo.




Desejávamos mudanças. E chegou uma bem grande, com um nome bem curtinho: COVID19. Os cenários mudaram, os processos de trabalhos perderam eficacia, e entramos num processo de adaptação. Na nossa agência estamos construindo um novo normal a partir destes passos:

1. Incerteza: em aproximadamente duas semanas, todos os planejamentos ficaram sem efeito. Aquela agenda preparada, com otimismo, no início do ano, ficou impraticável. Criamos opções e novos mecanismos na nossa comunicação via plataformas de mídias e conexões frequentes com os clientes. Não podíamos abandonar os nossos parceiros, sem resposta.

2. Organização: Começamos com as agendas, cancelamento de viagens, reuniões online, conteúdos, planilhas e projeções adaptadas com slides para cada reunião. Nossos novos recursos e serviços foram pensados em forma digital, para poder interagir efetivamente com os colaboradores. Ficamos surpresos com a rápida resposta e com as atualizações em tempo real, mesmo na distancia.


3. Estratégia: As análises foram apresentadas em forma mais gráfica para melhorar a comunicação e o tempo. Nossas equipes estavam em casa, isso significava maior compreensão nas interrupções. Buscamos horários mais convenientes para a maioria. Os líderes aprenderam analisar os problemas desde o ponto de vista das equipes operacionais. Isso nos fez entender onde aconteciam as falhas no fluxo produtivo e procuramos alternativas mais eficientes. A nossa principal ferramenta foi a comunicação, e ela foi toda em forma online.

4. Analise: Cada empresa analisada nos fez pensar: O que mudou para os seus clientes? O que não será mais eficiente? O que suprimir para continuar fazendo negócios? Como resolver o problema principal de cada empresa? Tudo analisado à luz dos cuidados com a saúde, o déficit de recursos e as dificuldades de infraestrutura. Analisamos dados, os estruturamos e os apresentamos em forma de gráficos para ser mais facilmente assimilados na hora de tomar decisões.

5. Referências: Os nossos clientes ficaram sem a gestão tradicional, cheios de dúvidas e incógnitas. Começamos a pensar nas alternativas dos novos meios de entrega. Nossas reuniões de brainstorming ficaram meio desorganizadas, no inicio. Aprendemos administrar nossa própria ansiedade, a esperar nossa vez de falar nas conferencias digitais, enquanto cada um de nós estava confinado em casa, tentando gerenciar nossas vidas pessoais e profissionais num espaço menos confortável.

6. Colaboração: começamos a ouvir em forma mais positiva, sem julgar. Aprendemos um pouco mais da expertise dos outros especialistas e nos tornamos agentes multitarefas no processo de mudança. Entender o processo de construção dos diferentes criativos nos ajudou a entender o trabalho do outro e ficou mais fácil sincronizar as tarefas nos módulos de trabalho coordenado.

7. Superação: a incerteza gerou ansiedade, a falta de opções gerou frustração, as limitações nos fizeram ainda mais criativos, e com essas novas habilidades sociais e emocionais, estamos conseguindo superar dia-a-dia as dificuldades locais e acompanhar as globais. Nossos clientes também mudaram, alguns foram derrotados pelas circunstancias e não conseguiram continuar o caminho, e outros novos se juntaram a nós em forma muito entusiasta, agregando energia positiva neste novo começo.




8. Flexibilidade: quanto mais rígido era o processo de produção, maiores as dificuldades de superação. Já o dizia Darwin “Não é o mais forte nem o mais inteligente quem sobrevive, mas o que melhor se adapta às mudanças”. Entramos na Quarta revolução econômica a que se sustenta na inteligencia artificial e nos mecanismos digitais. A Nossa agência está no processo, refazendo os processos, mas ficou mais forte, mais descentralizada e colaborativa. Quando nossos clientes fecharam as portas das empresas, muita comunicação deixou de funcionar. O que fazer então? Sair a procurar novas alternativas de chegar até eles! E esse "sair" não podia ser físico. Atualizamos dados, contatos e e-mails, entramos em contato pelas redes sociais e conseguimos dar o apoio oportuno no tempo certo. Novos conhecimentos e habilidades nos estão levando para as novas formas de negócio.


9. Projeção: No início das aulas de natação lutamos contra a água e nos esforçamos para nos mantermos a flote, com o tempo nem lembramos do esforço e nos entregamos ao movimento da água. É nesse momento quando melhor aproveitamos a força dela e conseguimos nos impulsar prazerosamente até o outro extremo da piscina. Fazendo uma analogia: já não lutamos contra a mudança, nos tornamos agentes dela. O tempo das oportunidades está chegando. Vamos observar a força da mudança, analisar os novos nichos. Vamos mergulhar com confiança, reconhecendo nossa técnica e conhecimentos. Estratégia não é outra coisa do que planejar como será a nossa vitória.


Esperamos que nossa experiência sirva de inspiração. Não vai ser fácil, nenhuma mudança é. As empresas deverão trabalhar por objetivos, dando autonomia e responsabilidade aos seus colaboradores. Reinventar todos seus planos de negócios, o quase, e ser efetivos em comunicação. Essa é a alternativa que nós achamos, ela se tornou a nossa maior ferramenta de superação.


Continue criando, transformando e mudando...e conte com a gente nesse processo.

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